Cadê o encontro na praça, o esfrega no canto do muro, o beijo roubado ao portão? Hoje você fica e não vai a nada. Ganhou a aparência pela essência. Fulana é bonitinha, beltrano é gostosão. Títulos comprados em grife. É o medo do amor nu, de querer, ousar, errar e partir pra outra. Tudo tem que dar certinho ou não se tenta, nada se arrisca, muito se sofre sem viver, só na mente, só no “e se não rolar”. Sem risco não tem graça. Amor programado, simulado pra ver se vai dar. E se há um bug na simulação. Se a nossa mente nos trai “-ele não quer nada, ela nem sequer olhou, é roubada, não vai dar em nada”. Sentimentos premeditados, a mente não fala com o coração e sofre na antecipação do erro que ainda não chegou.
Amar é liberdade, é aventura, sair de peito aberto sem temer. É como guerra antiga, enfrentando o fogo que vem do outro lado sem pensar em se proteger, apenas conquistar. A queda é acidente de percurso, é o preço a pagar. O fruto é o amor pra te saciar, te afagar.
Amar é liberdade, é aventura, sair de peito aberto sem temer. É como guerra antiga, enfrentando o fogo que vem do outro lado sem pensar em se proteger, apenas conquistar. A queda é acidente de percurso, é o preço a pagar. O fruto é o amor pra te saciar, te afagar.
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