O sol da manhã entra pela porta semiaberta quebrando a penumbra da sala, o convidando a sair.
Dia morno já cedo, promessa de calor pela tarde. Dia lindo. O sol banha a paisagem generosamente. Os pássaros vão esvoaçando nos seus afazeres do dia a dia. Mais um dia normal de trabalho para eles. Muitas tarefas a cumprir, ninhos a manter, pequenas bocas querendo ser alimentadas, piando incessantemente.
O velho homem senta-se a uma cadeira, já gasta pelo tempo, perto de uma cerca junto ao portão. A parreira vingou e suas folhas se espalham pelo cercado formando uma parede verde, ele observa. “Preciso fazer um caramanchão com ela”; pensou ele; “Logo vai querer dar frutos”.
O céu azul, limpo, fora umas pequenas nuvens brancas, desgarradas, indo com o vento, que sopra suave, levando-as “pra lá de não se sabe onde”. Talvez pra perto das terras que chamaram seus filhos. Lembra-se dos dias que partiram, um a um, conforme foram crescendo e alimentando ideias de aventuras para suas vidas.
Ele mesmo, velho aventureiro do mundo, agora cansado e aposentado das andanças terra afora, compreendia a razão de terem ido embora. Está no sangue. O mesmo impulso que um dia o fez sair mundo afora, conhecendo lugares interessantes, gente diferente da gente de onde ele nasceu.
Que bom conhecer tudo aquilo, todo este povo diverso espalhado “pra lá de onde as nuvens vão”. Ele conhece tudo e muita gente. Quem olha não repara naquele homem cansado, naqueles olhos miúdos, a visão de um mundo enorme que ele correu e conquistou.
Dia morno já cedo, promessa de calor pela tarde. Dia lindo. O sol banha a paisagem generosamente. Os pássaros vão esvoaçando nos seus afazeres do dia a dia. Mais um dia normal de trabalho para eles. Muitas tarefas a cumprir, ninhos a manter, pequenas bocas querendo ser alimentadas, piando incessantemente.
O velho homem senta-se a uma cadeira, já gasta pelo tempo, perto de uma cerca junto ao portão. A parreira vingou e suas folhas se espalham pelo cercado formando uma parede verde, ele observa. “Preciso fazer um caramanchão com ela”; pensou ele; “Logo vai querer dar frutos”.
O céu azul, limpo, fora umas pequenas nuvens brancas, desgarradas, indo com o vento, que sopra suave, levando-as “pra lá de não se sabe onde”. Talvez pra perto das terras que chamaram seus filhos. Lembra-se dos dias que partiram, um a um, conforme foram crescendo e alimentando ideias de aventuras para suas vidas.
Ele mesmo, velho aventureiro do mundo, agora cansado e aposentado das andanças terra afora, compreendia a razão de terem ido embora. Está no sangue. O mesmo impulso que um dia o fez sair mundo afora, conhecendo lugares interessantes, gente diferente da gente de onde ele nasceu.
Que bom conhecer tudo aquilo, todo este povo diverso espalhado “pra lá de onde as nuvens vão”. Ele conhece tudo e muita gente. Quem olha não repara naquele homem cansado, naqueles olhos miúdos, a visão de um mundo enorme que ele correu e conquistou.