Não gosto muito de ti. Fico inquieto, agitado, durmo em etapas, medindo a hora do dia chegar.
Tua obscura quietude, quebrada por um latido distante de algum cão acordado pela passagem de alguém.
Foi tempo em que te amava e passava horas adentro celebrando com amigos o teu tempo passar.
Agora nada disso basta, te ignoro, tento de ti fugir no sono que me trai e me retorna a tua calada vigilância.
Quanto tempo mais para um raio de sol me salvar e terminar esta agonia solitária a que me entrego no fim de cada dia?
Linda poesia! Tu não estás sozinho na sua longa jornada noite adentro. Quando achar que estás sozinho, pense nos teus vários amigos insones e não se sentirás mais só!
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