Era uma vez, numa terra distante, em um mundo qualquer. O escriba trilhava suas linhas, falando da vida, da sorte, do amor. As palavras fluíam de seus pensamentos e enchiam as páginas dos livros que tanto deleitavam o povo. A escrita era seu alimento.
Ele era uma pessoa saudável, forte e gorducha, de bochechas rosadas e sempre alegre e sorrindo ia escrevendo suas palavras.
O tempo foi passando, novas gerações nascendo e o homem aos poucos envelhecendo.
Notou-se que a cada geração, mais magro ia ficando, sem saber-se a razão do porque assim acontecia. Seria a idade, seria doença?
Os anos se passavam e o pobre homem aos poucos definhava. Já não escrevia tanto, seus livros empilhavam. A cada geração que passava, ele tinha menos leitores. As tentações da vida moderna, a comunicação condensada, siglas em vez de palavras, a cada geração as palavras encurtadas, o que ele escrevia já não dava pra nada.
Um dia o encontraram rosto caído sobre o papel, pena na mão e poucas palavras escritas, que diziam –Toda minha vida me alimentei das suas leituras. O tempo foi levando meus leitores aos poucos. Já não me alimento mais, pois ninguém quer saber de ler. Aqui minhas últimas palavras, esqueceram do saber.
Ele era uma pessoa saudável, forte e gorducha, de bochechas rosadas e sempre alegre e sorrindo ia escrevendo suas palavras.
O tempo foi passando, novas gerações nascendo e o homem aos poucos envelhecendo.
Notou-se que a cada geração, mais magro ia ficando, sem saber-se a razão do porque assim acontecia. Seria a idade, seria doença?
Os anos se passavam e o pobre homem aos poucos definhava. Já não escrevia tanto, seus livros empilhavam. A cada geração que passava, ele tinha menos leitores. As tentações da vida moderna, a comunicação condensada, siglas em vez de palavras, a cada geração as palavras encurtadas, o que ele escrevia já não dava pra nada.
Um dia o encontraram rosto caído sobre o papel, pena na mão e poucas palavras escritas, que diziam –Toda minha vida me alimentei das suas leituras. O tempo foi levando meus leitores aos poucos. Já não me alimento mais, pois ninguém quer saber de ler. Aqui minhas últimas palavras, esqueceram do saber.
Nenhum comentário:
Postar um comentário